terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Quando me amei de verdade
Postado por Belzinha às 14:23 0 comentários
Uma mulher entre parênteses
Ela possuía suas interrogações, claro, mas não as expunha.
Era uma mulher entre parênteses.
Fazia parte do universo, mas vivia isolada em seus próprios pensamentos e emoções.
Era como se ela fosse um sussurro, um segredo.
Como uma amante que não pode ser exibida à luz do dia.
Ela era tão especial que seria uma temeridade misturar-se com mulheres óbvias e transparentes em excesso.
Aos poucos, no entanto, ela passou a perceber que viver entre parênteses começava a sufocá-la.
Ela mantinha suas verdades (e suas fantasias) numa redoma, e isso a livrava de uma existência vulgar, mas que graça tinha?
Manter-se entre parênteses era um charmoso confinamento.
Disse o marido: "Minha linda, você é uma mulher que guarda a sua alma"
Um dia ela acordou e descobriu que não queria mais guardar a sua alma.
Não queria mais ser um esclarecimento oculto.
Ela queria fazer parte da confusão.
'Mas, minha linda...'
E não quis mais, também, aquele homem entre aspas."
Achei na net, e acabei não registrado o nome do autor.Quem souber por gentileza, me avise.
Beijos!
Postado por Belzinha às 13:39 0 comentários
sábado, 3 de dezembro de 2011
Visite o blog.
Postado por Belzinha às 14:28 0 comentários